quinta-feira, 25 de dezembro de 2008







O amor passado, jamais será esquecido... O amor passado, jamais será o mesmo... O amor passado, jamais será insubstituível... Todos temos detalhes que compõem uma canção linda num determinado momento das nossas vidas, mas ela não será a única canção, outras virão, os acordes tocados noutras vidas farão bem aos nossos ouvidos. É preciso mudar quando não gostamos da melodia, é preciso mudar antes que termine a trilha. É preciso mudar para ouvir o coração.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sou...



Mulher em reconstrução,,, aprendiz de bruxa e de fada,sou filha querida, amiga leal e companheira, namorada fiel, sou simples ingénua, sou careta, doce, esperta, segura, tranquila, mimada, sou tudo sou nada. Sou água sou vinho, sou Madonna, sou Madre Teresa, sou louca, sou serena. Sou amendoim com cerveja, sou despachada... Sou champanhe com caviar sou requinte. Sou natural sou água mineral, Geleia com biscoito salgado, sou bolo recheado.

Sou diferente, sou única sou a toa, sou exclusiva sou óptima pessoa... Já fui ninguém, e senti falta de ser o que sou... Sou atrevida, sou de bem com a vida, sou querida, sou detestada, sou rude, sou desejada. Sendo assim sou mais eu, sou menos teoria sou mais prática, sou musa inspiradora, sou canção sou emoção, sou ideias e sonhos.

Possessiva... sou determinada, sou objectiva, sou cristal, sou real, sou sobrenatural, sou o sonho de um e o pesadelo de outro... Sou rife, sou ousada, mas também sou simples, sou uns chinelos havaianas.

Sou brejeira mas também sou chique, sou céu sou inferno, sou brisa suave, sou chuva com tempestade... sou fogo, sou banho de mar...

Sou areia movediça sou terra firme, sou vento nas costas, sou sol que bronzeia... sou sereia, sou recatada. Sou lama, sou sofá mas sou mais cama. Sou borboleta, sou aranha. Sou tentação sou emoção, sou chocolate com licor. Sou saborosa, sou venenosa, sou malícia, sou inocência, sou do jeito que tiver de ser...

Sou detalhista, sou fisionomista, sou amável, sou detestável, sou cigana, sou rapariga bem comportada, sou menina mimada, sou mulher desejada. Sou favo de mel, sou semente de rosa, sou nuvem grande, sou anjo pequeno.

Sou frente, sou verso e o inverso, sou a calma sou a preocupação, sou o gelo do teu uísque, sou coca-cola zero também. Sou toda em mim, sou eu sou alguém sou ninguém... Sou igreja sou bar, sou novela, sou cinema, sou herdade, sou metrópole, sou tapete sou grama. Sou gospel, sou pop, sou rock, sou campónia. Sou violão, sou concerto de opera... sou drama, sou comédia; Então deixem-me ser assim, sou neve, sou ar condicionado no teu frio, sou café da manhã, sou fruta, de todas sou mais maçã.

Sou vício, sou risco, sou delicada, sou do jeito que quiserem, que convier, sou inteira, sou intensa, sou á toa, sou querida, sou boa gente... Sou teste de baliza, sou jogo de cartas, sou carta na manga, sou jogo sério, sou mistério.

Sou única, sou exclusiva, sou chata, sou vermelho, sou olhar fatal, sou lápis nos olhos, sou perfume marcante, sou toalha molhada, sou vampira, sou lábios, sou olhos, caras e bocas. Sou inventada, fui projectada, desenhada.

Sou tudo sou nada, sou começo sou meio, mas não sou fim, tem muita coisa que ainda quero ser... mas com tudo o que vivo, que faço, vou aprender, e quem sabe ainda serei a bruxa ou a fada que lá no início eu citei. Mas mais que tudo quero ser mãe!!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008




A alma, ao contrário do que tu supões, a alma é exterior: envolve e impregna o corpo como um fluido envolve a matéria. Em certos homens a alma chega a ser visível, a atmosfera que os rodeia tomar cor. Há seres cuja alma é uma contínua exalação: arrastam-na como um cometa ao oiro esparralhado da cauda - imensa, dorida, frenética. Há-os cuja alma é de uma sensibilidade extrema: sentem em si todo o universo. Daí também simpatias e antipatias súbitas quando duas almas se tocam, mesmo antes da matéria comunicar. O amor não é senão a impregnação desses fluidos, formando uma só alma, como o ódio é a repulsão dessa névoa sensível. Assim é que o homem faz parte da estrela e a estrela de Deus.

Raúl Brandão

(...)

O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia





As cores, figuras, motivos
O sol a passar sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afecto em frente ao mar.

Quando as sombras vão-se tornando compridas
Enchendo a casa de silencio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Para eu ser feliz

E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de facto
Que eu fui feliz (...)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

caminhos





Nesta caminhada,
aprendi o bastante,
para nesta vida constante,
me entregar!

Errei.
muitas vezes
Por imaturidade,
ignorância,
rebeldia,
mas nunca por saber tudo !

Procurei
compreensão,
tolerância, compaixão!
Pouco recebi…

Virei
a página da vida,
que me enganava,
me torturava,
sem saber o porquê?

Mudei
sinto-me bem comigo
e com os outros!.
Cada porta fechada,
agora está aberta!
Respiro
como nunca respirei!
Dou um sorriso
e recebo muitos!
Dou amor

recebo muito;
com carinho,
afecto, beijo,
sorriso e respeito!

Encontrei
o equilíbrio, a lucidez,
para me entregar
aos outros
que amam
ou que de mim precisam!
Dou
sem nada pedir!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Wishlist




Para não deixar de te dizer bom dia...
Não falarei dos teus olhos
castanhos, folha seca
tons de mistério...
mistérios aguçam sentidos
Não falarei do teu abraço,afago,
das tuas mãos sobre os meus cabelos
que me seduzem, acendem a saudade
não falarei do seu sorriso,
pouco,discreto,subtil
inflama a alma e percebo por um fio o que és....
Não falarei dos teus lábios
do tic...
Ah! esse lembra-me o teu beijo
ousado, demorado...
beijos afloram desejos... então
cantarei nos meus versos o que
se só em ti encontro na minha inspiração!
Perdão motivo poético
esta minha inquietação
desculpa este pobre e culpado coração
desta aprendiz de aprendiz de poeta
que por ti ainda se encanta
e ainda não compreendeu
que sentmentos não se explicam
sentem-se apenas...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Your Guardian Angel





Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra

Não há muito o que dizer :
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai
Mas que essa hora não se esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

sábado, 6 de dezembro de 2008





Qual folha que vaga
sem rumo e sem vida
no espaço perdida
sou eu vagar!
Qual chuva crescendo nos olhos do tempo
nos mares crescendo
nos olhos do tempo
sou eu chorar!
qual sombra da noite
de um céu nevoento
que canta a tristeza
sou eu cantar!
Igualmente o que vai
aos pés do infinito
Gritando...gritando..
sou eu esse grito!
Eu sou o consumo
de um sol sem calor
enfim sou resumo
do riso e da dor
eu colho a tristeza
em forma de flor
na paz da certeza
onde canta o AMOR!