domingo, 31 de agosto de 2008

Momentos de hoje...






Quanto a tristeza, o desanimo invadem o meu coração, danço! O coração pode sangrar, os olhos lacrimejar, mas eu danço! Não necessito de par, apenas de uma mágica melodia, que penetra nos meus ouvidos, hipnotizando os meus sentidos. Momentos mágicos, extasiantes, passos deslizam compassados, freneticamente elevados, por um som que inebria. Embalada pelo ritmo, giro sem sentir os meus passos, o corpo leve, quase flutua, sinto-me livre, sinto-me pura. Desvio olhares, não quero ver, sinto-me só mas em total prazer. A música alegra-me a alma! Danço serena, num ritmo suave e sensual. Danço só para mim, é por isso que me liberto assim. O coração balança com emoção, a minha alma fica feliz, danço solta. Gosto dessa sensação que me aquece o coração, na magia da dança.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Doce Recordação





A TV está ligada na MTV e sem esperar surge esta doce recordação. Sou transportada para o passado a uma velocidade vertiginosa, a sensação de um verão muito mais quente que este, a repetição absurda de todo este CD, a toda a hora num pequeno quarto muito, muito longe daqui! Uma das canções mais bonitas num álbum que marcou a minha vida num particular momento.


"...and you can make it last, forever you..."

E volta tudo outra vez durante estes meros 4:09 minutos, como se a canção conseguisse guardar algo que já fugiu há muito.
E agora vou procurar este CD em questão e dar uma volta ao bairro do passado!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

É desta???





A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido.

Sobrevivo

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Sobrevivo de histórias boas e mal contadas. Dos dias de sol e também das infinitas noites estreladas. Sobrevivo do calor dos dias e também das madrugadas frias. Sobrevivo dos amigos que encontro e dos que perco... do que sei que é bem certo e de tudo aquilo que desconheço. Sobrevivo do bem e do mal, do que me faz igual e do que me torna desigual. Sobrevivo da esperança na paz e da certeza incomensurável da guerra... dos momentos de achar imediatamente e dos momentos de grande espera. Sobrevivo de encontros e desencontros... de factos e contos... de erros e pontos. Sobrevivo de cafés (para me manterem acordada); de vinhos (para me manterem embriagada); de poemas (para me manterem apaixonada) e de muitas e muitas paixões (para me manterem viva). Por fim... sobrevivo acreditando que pouco importa o estado de espírito de todos aqueles que me cercam, acreditando que o mais importante é o meu estado de espírito, o meu melhor estado de espírito. Acreditando que o mais importante é sobreviver sempre e acima de tudo... eternamente feliz dentro de mim mesma!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A UM AUSENTE




Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste


Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Perguntas???




A melhor prova de amor?-A saudade...
O pior sentimento?-O rancor...
A maior riqueza?-A amizade...
A coisa mais bela de todas?-O amor...;

O que me deixa feliz?- sorrisos...
O maior remédio ?- Alegria...
A raiz de todos os males?-Egoísmo...
A sensação mais grata?-A companhia dos Amigos...;

A coisa mais difícil?- esquecer o que é importante para mim...
O presente mais belo?-O coração dele...
O mais fácil?-Um chocolate ...;

Pior que qualquer castigo?-A solidão...
A minha razão de viver...está quase aí...
A Minha fonte de inspiração...A vida!!!!

domingo, 17 de agosto de 2008

E as horas que não passavam!!!!!!!!

Sorrir não é chorar...
E nem chorar é estar triste.
Há pedras no meu caminho.
Sorte que as seguro,e monto uma escada para chegar mais alto...junto a ti!



quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Don't dream it's over

O sonho encheu a noite
Extravasou para o meu dia
Encheu a minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque o sonho não morre.



sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Atritos




Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Já viram a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão na sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.

À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio sofrendo a acção da água
e atritando-se com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.



Assim também agem os nossos contactos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou maus,
sem a existência do outro, sem o seu contacto.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.


É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego no meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.


Pessoas que, no contacto com elas,
permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmónico, mais integrado.
Outras, sem dúvida,
com as suas acções e palavras
criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas



Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamo experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.



Os seres de grande valor,
percebem que no final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam as suas arestas,
aproximando-se cada vez mais da sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...


Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de Deus,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.


Já viram o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.


É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago muito forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade,
a de amar...
Mas temos que aprender como.


Para chegarmos a esse âmago,
temos de nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar


Por muito tempo na minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos maus.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.


Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esses sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...


E envolvimento gera atrito.
A minha palavra final: ATRITE-SE!

Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.

Origem




És da origem do mar, vens do secreto,
Do estranho mar espumaroso e frio
Que põe rede de sonhos ao navio
E o deixa balouçar, na vaga, inquieto.

Possuis do mar o deslumbrante afecto
As dormencias nervosas e o sombrio
E torvo aspecto aterrador, bravio
Das ondas no atro e proceloso aspecto.

Num fundo ideal de púrpuras e rosas
Surges das águas mucilaginosas
Como a lua entre a névoa dos espaços...

Trazes na carne o eflorescer das vinhas,
Auroras, virgens musicas marinhas
Acres aromas de algas e sargaços...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Set me free

Saudade


Todas as pessoas
que passam pelas nossas vidas
deixam as suas marcas
num ir e vir infinito...

As que permanecem ...
é porque simplesmente
doaram os seus corações para entrar
em sintonia com a nossas almas.

As que se vão ...
deixam-nos um grande aprendizado....
Não importa que tipo de atitude tiveram,
mas com elas aprendemos muito...

Com as vaidosas e orgulhosas aprendemos
que devemos ser humildes....
Com as carinhosas e atenciosas aprendemos
a ter gratidão....
Com as duras de coração aprendemos
a dar o perdão....

Com as pessoas que passam
pelas nossas vidas
aprendemos também a
Amar
e de várias formas....
com amizade, com dedicação, com carinho,
com atenção, com atração,
com paixão ou com desejo ...

Mas nunca ninguém nos ensinou
e nunca aprenderemos
como reagir diante da "SAUDADE"
que algumas pessoas deixam em nós...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tears From The Moon




a tristeza de uma despedida de um amigo,toca no coração, que fazem as lágrimas cair,e as lembranças da vida surgirem no olhar.

Senta-te comigo....


Senta-te ao lado do meu silêncio.
Não me abraçes agora, mas
Escuta as ondas e o meu silêncio...
Senta-te comigo,
Sente o cheiro da maresia e olha
Mar e céu fundidos num intenso azul.
Deixa que eu respire o perfume do mar
Pressentindo o calor da tua pele
Sem ainda te tocar...
Deixa que eu perceba o bater do teu coração
Misturando-se ao vai e vem das ondas...
Deixa-me voar em pensamentos
Sem tirar os olhos do mar,
Espera o vento cálido chegar
Para então dizer que me amas...ou não....
Até lá deixa-me ficar só assim,
Sentindo a tua presença e o mar
Depois falaremos de amor e mais nada....ou não...