A palavra é metade de quem a pronuncia e metade de quem a escuta.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
O amor passado, jamais será esquecido... O amor passado, jamais será o mesmo... O amor passado, jamais será insubstituível... Todos temos detalhes que compõem uma canção linda num determinado momento das nossas vidas, mas ela não será a única canção, outras virão, os acordes tocados noutras vidas farão bem aos nossos ouvidos. É preciso mudar quando não gostamos da melodia, é preciso mudar antes que termine a trilha. É preciso mudar para ouvir o coração.
Mulher em reconstrução,,, aprendiz de bruxa e de fada,sou filha querida, amiga leal e companheira, namorada fiel, sou simples ingénua, sou careta, doce, esperta, segura, tranquila, mimada, sou tudo sou nada. Sou água sou vinho, sou Madonna, sou Madre Teresa, sou louca, sou serena. Sou amendoim com cerveja, sou despachada... Sou champanhe com caviar sou requinte. Sou natural sou água mineral, Geleia com biscoito salgado, sou bolo recheado.
Sou diferente, sou única sou a toa, sou exclusiva sou óptima pessoa... Já fui ninguém, e senti falta de ser o que sou... Sou atrevida, sou de bem com a vida, sou querida, sou detestada, sou rude, sou desejada. Sendo assim sou mais eu, sou menos teoria sou mais prática, sou musa inspiradora, sou canção sou emoção, sou ideias e sonhos.
Possessiva... sou determinada, sou objectiva, sou cristal, sou real, sou sobrenatural, sou o sonho de um e o pesadelo de outro... Sou rife, sou ousada, mas também sou simples, sou uns chinelos havaianas.
Sou brejeira mas também sou chique, sou céu sou inferno, sou brisa suave, sou chuva com tempestade... sou fogo, sou banho de mar...
Sou areia movediça sou terra firme, sou vento nas costas, sou sol que bronzeia... sou sereia, sou recatada. Sou lama, sou sofá mas sou mais cama. Sou borboleta, sou aranha. Sou tentação sou emoção, sou chocolate com licor. Sou saborosa, sou venenosa, sou malícia, sou inocência, sou do jeito que tiver de ser...
Sou detalhista, sou fisionomista, sou amável, sou detestável, sou cigana, sou rapariga bem comportada, sou menina mimada, sou mulher desejada. Sou favo de mel, sou semente de rosa, sou nuvem grande, sou anjo pequeno.
Sou frente, sou verso e o inverso, sou a calma sou a preocupação, sou o gelo do teu uísque, sou coca-cola zero também. Sou toda em mim, sou eu sou alguém sou ninguém... Sou igreja sou bar, sou novela, sou cinema, sou herdade, sou metrópole, sou tapete sou grama. Sou gospel, sou pop, sou rock, sou campónia. Sou violão, sou concerto de opera... sou drama, sou comédia; Então deixem-me ser assim, sou neve, sou ar condicionado no teu frio, sou café da manhã, sou fruta, de todas sou mais maçã.
Sou vício, sou risco, sou delicada, sou do jeito que quiserem, que convier, sou inteira, sou intensa, sou á toa, sou querida, sou boa gente... Sou teste de baliza, sou jogo de cartas, sou carta na manga, sou jogo sério, sou mistério.
Sou única, sou exclusiva, sou chata, sou vermelho, sou olhar fatal, sou lápis nos olhos, sou perfume marcante, sou toalha molhada, sou vampira, sou lábios, sou olhos, caras e bocas. Sou inventada, fui projectada, desenhada.
Sou tudo sou nada, sou começo sou meio, mas não sou fim, tem muita coisa que ainda quero ser... mas com tudo o que vivo, que faço, vou aprender, e quem sabe ainda serei a bruxa ou a fada que lá no início eu citei. Mas mais que tudo quero ser mãe!!!!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A alma, ao contrário do que tu supões, a alma é exterior: envolve e impregna o corpo como um fluido envolve a matéria. Em certos homens a alma chega a ser visível, a atmosfera que os rodeia tomar cor. Há seres cuja alma é uma contínua exalação: arrastam-na como um cometa ao oiro esparralhado da cauda - imensa, dorida, frenética. Há-os cuja alma é de uma sensibilidade extrema: sentem em si todo o universo. Daí também simpatias e antipatias súbitas quando duas almas se tocam, mesmo antes da matéria comunicar. O amor não é senão a impregnação desses fluidos, formando uma só alma, como o ódio é a repulsão dessa névoa sensível. Assim é que o homem faz parte da estrela e a estrela de Deus.
Nesta caminhada, aprendi o bastante, para nesta vida constante, me entregar!
Errei. muitas vezes Por imaturidade, ignorância, rebeldia, mas nunca por saber tudo !
Procurei compreensão, tolerância, compaixão! Pouco recebi…
Virei a página da vida, que me enganava, me torturava, sem saber o porquê?
Mudei sinto-me bem comigo e com os outros!. Cada porta fechada, agora está aberta! Respiro como nunca respirei! Dou um sorriso e recebo muitos! Dou amor
recebo muito; com carinho, afecto, beijo, sorriso e respeito!
Encontrei o equilíbrio, a lucidez, para me entregar aos outros que amam ou que de mim precisam! Dou sem nada pedir!
Para não deixar de te dizer bom dia... Não falarei dos teus olhos castanhos, folha seca tons de mistério... mistérios aguçam sentidos Não falarei do teu abraço,afago, das tuas mãos sobre os meus cabelos que me seduzem, acendem a saudade não falarei do seu sorriso, pouco,discreto,subtil inflama a alma e percebo por um fio o que és.... Não falarei dos teus lábios do tic... Ah! esse lembra-me o teu beijo ousado, demorado... beijos afloram desejos... então cantarei nos meus versos o que se só em ti encontro na minha inspiração! Perdão motivo poético esta minha inquietação desculpa este pobre e culpado coração desta aprendiz de aprendiz de poeta que por ti ainda se encanta e ainda não compreendeu que sentmentos não se explicam sentem-se apenas...
Para isso fomos feitos: Para lembrar e ser lembrados Para chorar e fazer chorar Para enterrar os nossos mortos Por isso temos braços longos para os adeuses Mãos para colher o que foi dado Dedos para cavar a terra
Não há muito o que dizer : Uma canção sobre um berço Um verso, talvez, de amor Uma prece por quem se vai Mas que essa hora não se esqueça E por ela os nossos corações Se deixem, graves e simples.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Qual folha que vaga sem rumo e sem vida no espaço perdida sou eu vagar! Qual chuva crescendo nos olhos do tempo nos mares crescendo nos olhos do tempo sou eu chorar! qual sombra da noite de um céu nevoento que canta a tristeza sou eu cantar! Igualmente o que vai aos pés do infinito Gritando...gritando.. sou eu esse grito! Eu sou o consumo de um sol sem calor enfim sou resumo do riso e da dor eu colho a tristeza em forma de flor na paz da certeza onde canta o AMOR!