sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Amor...o amor (Tina pode ser que te inspires)



A dor é contundente, ardente, surpreendente,
mais que a animosidade da saudade,
o prazer e a delícia do amor.
O amor é um sofrer de alma,
um masoquismo atemporal,
que entre nuvens do céu estão os raios.
Amo-te então, pela dor, na espera da felicidade...

Nenhum porquê de amar há.
O amor é desvencilhado de todos os desejos.
Ele brinca de nos matar de vida e sorri.
Tem o engodo do êxtase,
do gozo e do sonho da eternidade.
Ainda que me ligue pela dor e a saudade,
mesmo assim, amo-te pelo endosso da esperança.

Tomou-me para si, carinhosamente,
deitou-me no teu colo e acariciou-me ternamente,
maquiavelicamente, este amor dolente...
Até desfalecer-me nas agruras da tua dor.
Até regozijar-me entremeado de êxtase,
amargor, dulçor, contentamento.
Ah!... Este amor, amor, que amo, apesar da dor.

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