quarta-feira, 30 de junho de 2010
rios
Ninguém detém os rios dos teus olhos quando choram
Pois no seu manso correr transbordam os teus medos.
O dique dos sentimentos que te represaram,
Rompeu-se com a dor de mais um fim de sonho ...
Tento segurar pelos dedos a fluidez dos nossos melhores momentos
Afogados nas lembranças desses rasos sentimentos .
Torrentes e lágrimas desceram turvas meu amado
Pelas ondas sinuosas das tuas curvas e vales...
Não se mede mais a vazão forte da antiga paixão
Nem a fria fonte que saciava a sede do coração.
Não te iludas com a passividade dessa força
Pois a correnteza te levará por rios e rácios diferentes...
Enfim a foz guiará ao azul mar as nossas raízes
Onda por onda , até a uma ilha com sol iluminada.
Sol e terra serão então a nossa nova morada,
Madurando sementes e folhagens,
Acercando às dores a nossa sede,
humedecendo novamente a fruta enamorada
No qual a tua doçura a mim foi destinada...
A Thule da boa temperança será a nossa nova aliança
Eternizando a cumplicidade de todos os nossos amores
Na fértil terra dessa paixão criança
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