segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Devaneios divinos
Faz-se presente a melancolia,
a soprar na minha vida uma eterna maresia,
com fortes tufões;
saudades explodem corações
e no final do horizonte além
não há nada nem ninguém. . .
Somente o árido deserto indiferente,
a vida vai sempre para frente,
eu luto e não venço;
e às vezes até penso
que serei assim dissimulada
a rir e a chorar alucinada. . .
não sendo poeta, vivo num mundo diverso,
e é todo azul este meu universo,
Cleópatra, Maria e Madalena;
amo, santifico e dou pena
rasgo a realidade e sonho a gozar
o paraíso que sempre almejei.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Por momentos estive bem perto de ti! Fechei os olhos e recuei uns 12 anos e senti o que senti na altura em que te perdi...para sempre!
Enviar um comentário