quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

tu me chamas

Em momentos de delícia,Extática, embevecida,Numa voz, toda carícia,Tu me chamas: "Minha vida!"Sentira, à frase tão doce,Exultar-me o coração,Se a nossa existência fosseDe perpétua duração.Levam-nos esses momentosAo fim comum dos mortais.Ou não saiam tais acentosDos lábios teus nunca mais,Ou, mudando a frase terna,"Minha alma", podes dizer.Pois a alma não morre; eternaQual meu amor, há de ser.

Lord Byron

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